Saúde
VR: Moradores reclamam de demora no atendimento em posto de saúde
13/12/2021 17:05:20A prefeitura de Volta Redonda orientou, nesta segunda-feira (13), que os moradores com sintomas leves de síndrome gripal procurem, primeiro, um posto de saúde. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, só se deve procurar um hospital em “situações emergenciais”.
No entanto, a semana começou com reclamações de moradores pela demora no atendimento: na Volta Grande, pessoas que chegaram por volta das 9 horas só estavam sendo atendidas à tarde. Uma moradora do Santo Agostinho, que chegou por volta das 13h30min só passou pela triagem três horas depois. “Agora vou esperar para passar [pela avaliação] da médica”, disse ela.
Há relatos também em redes sociais de pessoas que não teriam sequer conseguido atendimento no bairro Santa Cruz. Mais cedo, a prefeitura divulgou que “todas as 46 unidades [de saúde], espalhadas nos bairros da cidade, estão aptas ao acolhimento de casos de síndrome gripal”.
O FOCO REGIONAL pediu informações a respeito da demora no posto da Volta Grande, mas, até o momento desta publicação, não havia resposta. Se houver, será acrescentado a este texto.
No release divulgado pelo governo municipal, o coordenador da Vigilância em Saúde, Carlos Vasconcellos, confirma que o município tem registrado “aumento expressivo de atendimentos, na rede pública e privada”, de casos de síndrome gripal, seguindo o já registrado em outras regiões do Estado do Rio de Janeiro. Diz também que a Secretaria de Saúde adotou “medidas imediatas, como a ampliação da oferta de serviços e profissionais de saúde disponíveis para o atendimento da população”.
Segundo ele, o governo do estado do Rio de Janeiro enviará uma nova remessa, de 1,5 mil doses, da vacina contra a Influenza para Volta Redonda. As doses ainda disponíveis estão concentradas na UBSF Vila Mury, com atendimento prioritário para gestantes, puérperas, imunossuprimidos e crianças – que precisam fazer a segunda dose. O médico ressaltou ainda que pessoas já vacinadas contra a gripe este ano não precisam se vacinar novamente. (Foto de leitora)