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Política

Tereza diz que panfleto contra adversário prejudicou campanha

10/10/2016 19:47:37
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A vereadora América Tereza (PMDB), que ficou de fora do segundo turno na eleição de prefeito em Volta Redonda, atribuiu nesta segunda-feira sua derrota à distribuição de panfletos atacando seu adversário, o também vereador Paulo Baltazar (PRB). Uma semana após a eleição, ela retornou às sessões da Câmara e antecipou ao FOCO REGIONAL que poderá disputar a eleição de deputado em 2018. Sobre o episódio, ela deu a entender que não tinha conhecimento até começar a receber telefonemas.

- Nós estávamos em primeiro lugar [nas pesquisas] antes mesmo de o governo [municipal] entrar na campanha. E, no final, dois dias antes da eleição, infelizmente distribuíram aquele papel na cidade. Atribuo muito à isso. Não havia necessidade, a verdade é essa. Estava tudo certo e aquilo criou um tumulto na cidade, as pessoas me telefonavam perguntando o que era aquilo. Faz parte perder e quanto a isso estou muito tranquila.  O processo eleitoral só tem dois resultados, ou perde ou ganha – afirmou.

O panfleto foi distribuído, na verdade, quatro dias antes do pleito, com assinatura do PEN, um dos partidos coligados ao PMDB na eleição e realmente causou rebuliço na cidade, levando à detenção, pela Polícia Federal, de pessoas que estavam com o material.

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Tereza disse estar convicta de que fez “tudo certo”, seguindo as orientações da coordenação da candidatura: “Fizemos uma campanha limpa, como sempre fiz. Já concorri em sete eleições, cinco de vereador e duas de deputado federal. As pessoas me conhecem, sabem que sou de mostrar propostas. Mas perdeu, acabou. Saio da Câmara de cabeça erguida e até aproveito a oportunidade para agradecer à esta maravilhosa população de Volta Redonda”.

Tereza deu a entrevista pouco antes de seguir para uma reunião do partido marcada para a noite desta segunda-feira para definir a posição do PMDB em relação ao segundo turno. Mostrando a tela de seu telefone celular, ela apontou para cerca de três mil mensagens no WhatsApp, segundo ela a maioria de pessoas perguntando qual será sua posição em relação a Baltazar e Samuca Silva (PV), que disputarão o segundo turno no próximo dia 30.

- Eu preciso me posicionar, pois não é porque perdemos que vamos ficar sem candidato. Vou à reunião do partido e gostaria de caminhar com a posição do PMDB, mas, se for preciso caminhar de forma diferente, caminharei. No entanto, ainda não me decidi sobre que caminho tomar e qual orientação dar a estas pessoas que estão me perguntando quem indico – acrescentou.

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Tereza admitiu que a hipótese de assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados é complexa e que enquanto a possibilidade não se transformar em realidade vai cuidar de seus afazeres: “Sou advogada e tem um clínica de dependentes da qual cuido. Trabalho é o que não falta, graças a Deus. Para assumir em Brasília tem que rodar algumas pedras, então, o futuro a Deus pertence”.

Sobre uma nova candidatura em 2018, a vereadora disse que a política está em suas veias: “Acho que deixamos um legado bacana na Câmara. Saio de cabeça erguida, são 20 anos de mãos limpas, de trabalho prestado. Deve isso á cidade e, se tiver oportunidade, com certeza estarei colocando meu nome novamente”.

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