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Cidades

Padre Juarez manifesta apoio a Lancelotti: "Tem todo meu carinho e oração"

05/01/2024 15:52:49
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Apesar da retirada de apoio de quatro vereadores ao pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam no centro de São Paulo, mirando investigações acerca da atuação do padre Júlio Lancellotti junto às ONGs que prestam apoio à população em situação de rua, em especial na Cracolândia, lideranças religiosas, como o Padre Juarez Sampaio, manifestaram o seu apoio a Lancelotti. O padre Juarez é vigário episcopal para dignidade da pessoa humana da Diocese Volta Redonda-Barra do Piraí. 

"Padre Júlio se faz último com os últimos e por isso está sendo perseguido. A ele toda nosso carinho, solidariedade e oração", desejou. Juarez fez questão de lembrar que o próprio Jesus foi rejeitado e perseguido quando proclamou o Evangelho da Libertação, de Isaias. "Jesus, por ser considerado parte do ciclo dos pecadores, já não podia frequentar os lugares públicos, porque ele tocava em realidades que aos olhos dos religiosos, era como se fosse uma pessoa impura. Não podia tocar um leproso, ele tocava. Não podia tocar alguém com hemorragia, ele tocava. Não podia comer com pecadores, ele comia. Então Jesus também sofreu as consequências. Que Deus possa abençoar o padre Júlio Lancellotti e todos aqueles que estão às margens da sociedade e nas periferias existenciais", disse.

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Os vereadores que optaram por retirar o suporte à CPI são Thammy Miranda (PL), Sydney Cruz (Solidariedade), Sandra Tadeu (União Brasil) e Xexéu Tripoli (PSDB). O pedido de CPI foi protocolado na Câmara Municipal em 6 de dezembro de 2023 pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) e ex-advogado do ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, cassado pela Alesp em 2022 por quebra de decoro parlamentar.

A Arquidiocese de São Paulo informou que "acompanha com perplexidade" a possível abertura de uma CPI que investigaria a conduta do padre. Em suas redes sociais, padre Júlio afirmou que não pertence a nenhuma ONG e que a "atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo na Cracolândia". Em nota, a Mesa Diretora da Câmara informou que o tema será tratado no Colégio de Líderes, na volta do recesso parlamentar, que acontece em fevereiro.

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