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Saúde

Novembro Azul ajuda a derrubar mitos, mas atenção a saúde do homem deve ser constante

26/11/2021 08:41:31
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Historicamente, os homens são apontados como mais displicentes em relação à própria saúde e, por isso, a campanha Novembro Azul, há mais de 20 anos, se tornou um instrumento importante na conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de próstata. Ainda hoje, o assunto é cercado de mitos e preconceitos.

A notícia boa, segundo o urologista Felipe Atan, do Hospital Santa Cecília e Liv Saúde, em Volta Redonda, é que ao longo dos anos tem aumentado a procura dos homens em relação ao preventivo e, consequentemente, o diagnóstico precoce da doença.

“A campanha do Novembro Azul veio no momento certo, em uma época em que realmente havia uma intolerância e uma dificuldade do paciente em procurar o urologista, principalmente por conta do exame físico, que é o famoso exame de toque retal”, afirma o médico.

O tumor de próstata é o mais comum no homem, porém tem alta probabilidade de cura quando diagnosticado precocemente, ainda na fase assintomática. Por isso, é importante que todos os homens acima dos 50 anos façam o exame preventivo anual. Essa faixa etária cai para 45 anos em casos de pessoas negras, que são mais suscetíveis à doença e também para quem tem histórico familiar de doença.

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“O câncer de próstata tem cura, principalmente, quando é diagnosticado nas fases iniciais. Aliás, todos os cânceres têm um prognóstico muito melhor quando identificado nas fases iniciais. Com as campanhas que são feitas, você consegue às vezes já fazer um diagnóstico inicial muito antes de qualquer sintoma que possa vir a surgir no paciente”, acrescenta.

Se culturalmente os homens são menos conscientes em relação à própria saúde, por que não começar desde a infância a mudar esse jogo? Por isso, desde 2017, existe a Campanha Novembro Azul, que segundo a urologista pediátrica, Tatiana Marques, tem como objetivo alertar pais, responsáveis e médicos do atendimento básico, quanto ao diagnóstico e tratamento de doenças urológicas dos meninos e a necessidade de abordagem precoce de determinadas doenças.

“A campanha ajuda a quebrar preconceitos, a direcionar o olhar dos pais e responsáveis quanto à veracidade de queixas em relação a dor na genitália ou a impossibilidade de segurar o xixi, por exemplo, permitindo que determinadas doenças sejam diagnosticadas e tratadas no momento certo”, comenta Tatiana.

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As doenças urológicas mais comuns e de maior interesse na campanha são as alterações da genitália, fimose, hipospadia, distopias testiculares (testículos não descidos e as urgências testiculares), doenças urinárias infecciosas e as disfunções da eliminação de urina.

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