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Economia

MP pede adiamento de leilão de linhas da Sul Fluminense

Evento está, em princípio, marcado para o próximo dia 16

10/11/2022 18:45:40
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da promotora Andréa da Silva Araújo, pediu à Justiça, nesta quinta-feira (10), o adiamento do leilão das linhas da Viação Sul Fluminense em Volta Redonda – em princípio marcado para a próxima quarta-feira (16).

A empresa teve sua falência decretada em setembro deste ano pelo juiz da 5ª Vara Cível, Alexandre Custodio Pontual, que determinou o leilão. O pedido é para que o evento seja transferido para o dia 23 deste mês. São 27 linhas que irão a leilão.

No pedido, a justificativa do MPRJ aponta a necessidade de “esclarecer a suspeita de que o fracionamento dos lotes foi realizado de modo a se privilegiar os atuais exploradores dos serviços locais” e requer que o Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) explique a “justeza e adequação da divisão dos lotes”, chamando a atenção para a possibilidade de que não haja interessados em todos. Pede, ainda, que seja avaliada a proposta de fracionamento em três lotes, de modo “equivalente, viável e interessante economicamente todos os lotes”. Outro argumento apresentado no pedido de adiamento do leilão é que o edital não teve a publicidade adequada, tendo sido divulgado apenas em jornal local.

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A prefeitura de Volta Redonda ressalta que, no caso, apresentou propostas como exigência de frota com idade máxima dede 10 anos e idade média de cinco anos; acessibilidade total dos veículos, incluindo elevadores para portadores de deficiência, atendendo exigências do MPRJ, e a unificação dos três lotes de linhas a serem oferecidas no leilão. Sobre este último item, o município entende que é a forma de facilitar a modicidade da tarifa, tornando-a mais equilibrada com o sistema de transporte municipal.

Preocupação – O pedido do MPRJ foi feito dois dias depois de o deputado estadual Jari de Oliveira (PSB) e o vereador Raone Ferreira (PSB) levarem ao órgão sua preocupação com os lotes em que as linhas foram divididas. “Verifiquei que o primeiro lote atende aos bairros mais populosos e deve gerar interesse de várias empresas e os lotes dois e três, que contemplam linhas menos rendáveis, podem não interessar às operadores de transporte público. Isso prejudicaria grande parte da população”, disse Jari, salientando ainda que alguns bairros, como o Aero Clube, São Carlos, Eucaliptal, Jardim Amália II e o condomínio Jardim Mariana, na Rodovia do Contorno, “que já sofrem com a falta de ônibus, não foram contemplados em nenhum dos lotes”.  (Foto: FOCO REGIONAL)

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