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Economia

CSN vai investir mais em cimento e menos em mineração até 2030

13/12/2024 10:39:41

Luis Fernando Barbosa Martinez, diretor Executivo Comercial da CSN

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou novas projeções financeiras e operacionais para os próximos anos, trazendo ajustes considerados significativos em seu plano estratégico. O grupo cortou o aporte em mineração, enquanto a previsão de investimento no ramo de cimento foi elevada. A expectativa para a área de siderurgia ficou praticamente estável.

As atualizações, divulgadas no “CSN Day”, destacam, de acordo com a companhia, o compromisso de modernização de seu parque industrial, aumento de capacidade produtiva e fortalecimento de sua posição no mercado. Na siderurgia, o investimento total previsto foi ajustado para R$ 8 bilhões até 2028, com foco na modernização do parque industrial, que promete incrementar em até R$ 2,8 bilhões o EBITDA até 2030. Essa modernização reflete, segundo a CSN, os esforços em garantir eficiência e sustentabilidade em suas operações, alinhando-se às exigências de um mercado cada vez mais competitivo e ambientalmente consciente.

Só em 2024, a empresa aplicou cerca de R$ 1 bilhão na sinterização, em baterias de coque e na melhoria dos processos de produção. Ainda este ano, a CSN inicia o aporte de mais R$ 700 milhões na reforma do Alto-Forno 2 que será concluída no próximo ano. O total chegará a R$ 1,6 bilhão.

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Mineração e cimento – No segmento de mineração, a CSN revisou suas metas de produção, prevendo alcançar um volume anual de 60 a 65 milhões de toneladas até 2030, frente a um patamar atual estimado em 42 a 43,5 milhões de toneladas para 2025. Essa expansão será acompanhada de uma redução de investimentos de R$ 15,3 bilhões no período de 2023-2028 para R$ 13,2 bilhões entre 2025 e 2030. Apesar do ajuste, conforme a empresa, o foco permanece na ampliação de capacidade.

Já no mercado de cimentos, a companhia planeja intensificar sua atuação visando adicionar 9 milhões de toneladas anuais à sua capacidade. A projeção de vendas para 2024 é de 14 milhões de toneladas, consolidando a CSN como um dos principais “players” do setor no Brasil. A previsão de investimentos passou de R$ 5 bilhões para R$ 7,7 bilhões.

Outro destaque foi a atualização sobre a Transnordestina, ferrovia estratégica para a logística nacional. A expectativa é que, após o início das operações em 2027, o empreendimento gere um EBITDA de até R$ 3,8 bilhões, reforçando sua importância para o escoamento de produtos e redução de custos logísticos.

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Por fim, a companhia ajustou sua meta de alavancagem financeira para 2025, com a projeção de Dívida Líquida/EBITDA ajustada para um patamar inferior a 3,0 vezes. Esse indicador reflete, segundo o grupo, o compromisso com a solidez financeira e a sustentabilidade de seus projetos.

“Com essas revisões, a CSN demonstra sua capacidade de adaptação frente às dinâmicas do mercado e reafirma seu papel estratégico em setores chave da economia brasileira. Os ajustes sinalizam não apenas expansão, mas também uma busca por eficiência e rentabilidade que promete resultados expressivos ao longo da próxima década”, informou a empresa. (Foto: Divulgação)

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