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Saúde

Casos de dengue caem em Barra Mansa

29/09/2011 16:44:38
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A Secretaria de Saúde de Barra Mansa, através do setor de Vigilância em Saúde Ambiental, vem intensificando as ações de orientação e fiscalização contra a Dengue, embora os casos da doença tenham caído no município. A população deve ficar atenta porque mesmo com a chegada do inverno e a diminuição das chuvas, o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, pode continuar agindo. O alerta é dado por especialistas, que afirmam que o inverno é o período certo para orientar, prevenir e combater a dengue, a fim de evitar que uma epidemia surja no verão, quando começa o período de chuvas.

De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, Antônio Marcos Rodrigues, são várias as ações que a Secretaria vem realizando na tentativa de diminuir consideravelmente os índices no município. “Entre as ações realizadas no combate à dengue estão as visitas dos agentes de saúde que, além de fazerem a verificação e eliminação dos focos, ainda orientam a população sobre as medidas preventivas. Estas visitas, que são rotineiras, seguem um cronograma e os agentes percorrem a mesma residência quatro vezes ao ano. Também ministramos palestras e promovemos ações educativas nas escolas, unidades básicas de saúde, empresas e associações de moradores”, explica Antônio Marcos, ao informar que o setor também monitora e combate os possíveis criadouros do mosquito em pontos estratégicos – considerados macro criadouros – como em oficinas mecânicas, borracharias, ferros-velhos, transportadoras, cemitérios, entre outros locais.

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O prefeito de Barra Mansa, Zé Renato, lembra que é importante que a população colabore com os agentes no combate à dengue. “É muito importante a colaboração da população no combate à doença. A Prefeitura faz a sua parte, mas cada cidadão é responsável por seguir as medidas de prevenção, que são simples e podem evitar a proliferação do mosquito”, ressalta o prefeito, ao destacar algumas medidas que podem ser tomadas como fechar o vaso sanitário, vedar ralos e caixas d’água, observar as calhas e eliminar os pratinhos das plantas, ao invés de colocar areia. Manter os quintais bem varridos, eliminando matéria orgânica, como folhas e restos de alimento de animais.

Números – De janeiro a julho deste ano, foram notificados 1.409 casos de dengue. Desse número, 758 foram casos de dengue clássica, 2 casos com complicação e 21 casos de dengue hemorrágica com 3 óbitos. Mas, de acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, os números, desde o final de maio vem diminuindo. “Em maio tivemos 631 casos notificados e em junho o número caiu bastante, sendo 115 casos. Em julho, a queda foi ainda mais considerável sendo apenas 18 casos notificados. Nesta época do ano é normal diminuir os casos, mas temos que ficar atentos, pois os mosquitos continuam agindo no inverno. Os ovos são microscópicos e, uma vez depositados, eles sobrevivem até 450 dias sem água. Além disso, o percentual das larvas nascerem com o vírus da dengue é grande. Pois, se a fêmea estiver contaminada com o vírus, 100% dos ovos que ela depositar também vão estar infectados”, explica Antônio Marcos.

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Por conta disso, a atenção deve ser redobrada, mesmo no período seco. Até dois anos atrás, as estações do ano eram mais definidas. Mas, com a mudança climática as estações passaram a ficar irregulares. “Assim como o ser humano se adapta de acordo com o clima e o tempo, o mosquito também se adequa aos fatores climáticos e até à temperatura da água. Os números de casos notificados no município, desde o começo de junho, vêm caindo. Mas, os trabalhos e a atenção com relação à dengue continuam. Pois, se o ovo - que sobrevive até 450 dias no seco - tiver qualquer contato com a água, a larva vai se desenvolver normalmente mesmo no inverno”, conclui Antônio.

  

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