Uma semana depois da Olimpíada da Pessoa com Deficiência (Olimpede), com a participação de 120 instituições de 48 cidades de três estados brasileiros – Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais – e o Distrito Federal, Volta Redonda voltou a sediar um evento de esporte inclusivo. Foi realizada neste sábado (7) a segunda etapa do Festival Paralímpico Loterias Caixa, que contou com a participação de 193 crianças e jovens a partir dos 7 anos de idade, com e sem deficiência.

O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), promove a experimentação esportiva de forma lúdica. Este foi o quarto ano consecutivo que Volta Redonda foi escolhida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua Diretoria de Desenvolvimento Esportivo, para promover o festival. 

“Volta Redonda é uma cidade inclusiva mesmo. Tivemos a Olimpede com a participação de 48 cidades, 2.700 atletas, e hoje o Festival Paralímpico, que é um movimento paralímpico que acontece simultaneamente no Brasil inteiro. É sempre bom lembrar que estamos sempre prontos a atender todo o movimento paralímpico da nossa cidade e região”, destacou a secretária municipal de Esporte e Lazer, Rose Vilela.

A primeira edição do Festival Paralímpico deste ano aconteceu em 21 de setembro e contou com 202 participantes. Em 2023, mais de 300 pessoas participaram.

Moradora do bairro Siderlândia, Vanesa Gregório Lima, de 36 anos, estava acompanhando a sua filha Vivian, de 7 anos. Ela também participou da primeira edição deste ano e estava ansiosa para a segunda.

“Ela não se socializa na escola e aqui ela consegue se soltar mais, consegue brincar, fazer atividades que em outros lugares não faz. É um dia feliz para ela, quando chega em casa, quer falar para todo mundo o que fez. Um dia antes, ela não consegue dormir, porque tem ansiedade e não vê a hora de começar”, disse Rosana.

Entre as modalidades praticadas na edição do festival deste estiveram atletismo, parabadminton, vôlei sentado e parataekwondo (esporte que estreou nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2021).  (Foto: Divulgação / Geraldo Gonçalves)